domingo, 28 de julho de 2013

Alô, alô, Papa Francisco... aquele abraço

Alô, alô, Papa Francisco... aquele abraço!
(Luciano Roberto)

Uma grande semana viveu a Igreja Católica no Brasil. Não a toa, que muitos jornais estão chamando o líder máximo da igreja de o "Papa do Povo".


Logo pela manhã, acompanhei pela aquela emissora que não gosto de citar o nome, estupefato, vendo a quantidade de pessoas na praia de Copacabana esperando a Missa do Envio. Cerca de 3 milhões de pessoas! A alegria das pessoas era visível, jogando bandeiras, flores e diversos presentes. Fiquei emocionado ouvindo os gritos: "Esta é a juventude do Papa!".

Quando o Papa João Paulo II morreu no dia 2 de abril de 2005, aos 85 anos, a igreja ficou carente de algo extremamente importante para a instituição: o carisma. O alemão Joseph Aloisius Ratzinger, Papa Bento XVI, não apresentava tais característica.

Anacronismo total fazer comparações entre Bento XVI e os papas João Paulo II e Francisco. Mas, vamos pensar no que a igreja teria ganho nestes últimos 8 anos, caso Jorge Mario Bergoglio tivesse sido o sucessor de João Paulo II. Pelo menos teria conquistado a simpatia dos católicos.

Enquanto o polonês Karol Jósef Wojtyla, o Papa João Paulo II, lutava contra os nazistas alemães durante a II Guerra Mundial (1939 -1945), o jovem Joseph Aloisius Ratzinger, fazia parte da Juventude Hitlerista, aos 14 anos, em 1941.

Na hierarquia da igreja, Joseph Aloisius Ratzinger era o líder da Congregação para a Doutrina da Fé, antes de tornar-se Papa Bento XVI, uma espécie de tribunal da inquisição do século XX. Um dos seus atos foi perseguir o ex-frade brasileiro Leonardo Boff, e dissolver a Teologia da Libertação.

O bispo Francisco (como gosta de ser chamado) veio e encantou o Brasil. A Jornada Mundial da Juventude - JMJ, foi um sucesso, mesmo com alguns imprevistos e equívocos do governo carioca.

Até logo Chico, deve uma visita a cidade de Manaus. Em julho de 1980, João Paulo II esteve na capital do Amazonas, esperamos você em 2017. Valeu pela semana, valeu por trazer esperança, valeu por tudo papa Francisco. Até!

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