sábado, 8 de junho de 2024

Geraldo Vandré: o gênio que criou "Para não dizer que não falei das flores"

Geraldo Vandré - Imagem/Reprodução

Nascido em 12 de setembro de 1935, o advogado paraibano Geraldo Pedrosa de Aráujo Dias (89), sempre "advogou em causa própria". O mesmo é conhecido pelo nome artístico de Geraldo Vandré.

Geraldo Vandré, músico, poeta e compositor é o gênio que criou a música "Para não dizer que não falei das flores", canção que praticamente virou o hino que marcou toda uma geração que enfrentou o período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985).   

Também conhecida como "Caminhando e Cantado", foi essa canção que consagrou Geraldo Vandré como um dos grandes músicos do país.

Mas, a música que consagrou Geraldo Vandré, levou-o ao exílio e a prisão.

Era o ano de 1968, quando foi decretado o Ato Institucional Número 5, o  AI-5, no governo de Artur Costa e Silva. O AI-5, dava total poder ao governo militar. Entre eles, o poder de censurar e prender qualquer individuo que se opusesse ao regime militar.

Artur Costa e Silva - Imagem/ Reprodução

Muitos artistas foram presos e exilados do Brasil. Geraldo Vandré, que iria realizar um show em Brasília, optou pelo autoexílio, indo para o Chile, passando por países da América Latina e Europa.

Retornou para o Brasil, em 1973. Foi preso pelo Departamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna - DOI-CODI, que era uma agência de repressão política subordinada ao Exército. Nos porões do DOI-CODI, muitos estudantes, intelectuais e artistas foram torturados e mortos, como o caso do jornalista Vladimir Herzog.

Vladimir Herzog - Imagem/Reprodução

É nesse período que literalmente morreu o artista e surgiu o mito. Geraldo Vandré, abandonou os palcos e passou a viver no anonimato, dedicando-se ao serviço público.

O que teria acontecido durante o período em que foi preso? Que tipo de tortura sofreu? São questionamentos que Geraldo Vandré, nunca respondeu. 

Em suas entrevistas, Geraldo Vandré é cauteloso com as palavras. Parece censurar cada frase, demostra viver em um eterno exílio mental.

Para saber mais:

Geraldo Vandré / Canal Livre: https://www.youtube.com/watch?v=4gy8z5OMjVs 

Cantor símbolo da luta contra a ditadura militar sofreu "lavagem cerebral" para abandonar a carreira? https://www.youtube.com/watch?v=bRkuGr6VrxQ

Geraldo Vandré - Entevista: https://www.youtube.com/watch?v=uIb-QqS29ik 

quinta-feira, 6 de junho de 2024

SEMED e UEA, oferecem especialização para professores da Escola Municipal São Luis

Professora Angélica Dias

Encerrou hoje (06/06), o primeiro semestre do Curso de Especialização Educação Especial Inclusiva em Contextos Interculturais.

O curso de especialização é uma parceria das instituições SEMED/UEA. 

Dessa formação,  participam cerca de 25 professores da Escola Municipal São Luis. 

A escola está localizada no bairro Colônia Antônio Aleixo, DDZ - Leste 2, foi uma das selecionadas para desenvolver essa formação com os docentes.

Docentes em formação

O que chama atenção nessa especialização é a metodologia: enquanto os professores estão em formação,  os alunos de diversos cursos de licenciatura da UEA,  encaram a realidade da sala de aula.

Para as alunas Alessandra Aguiar (22), curso de Pedagogia, e Luana Maia (19), curso de Letras, é uma experiência única. 

Alunas Alessandra e Luana da UEA.

"Eu acho que é uma experiência  boa para saber como é a sala de aula. Saímos da faculdade com essa experiência que poucos têm". Comentou Luana.

Alessandra afirmou que gosta da experiência. "Eu acredito que prepara para a sala de aula. A gente atua realmente como professora ", comentou a futura pedagoga.

Já a professora Angélica Dias, que trabalhou esse primeiro momento com a formação dos docentes,  considera que "o processo de aprendizagem é um movimento permanente na vida docente. Essa pós vem com o intuito de auxiliar e acolher o momento que vivemos em relação a inclusão, possibilitando um espaço de troca de experiências e novos conhecimentos". 

O retorno está agendado para o mês de agosto.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

Será o fim da escola pública?

Imagem/Reprodução 

Foi dado hoje (03/06), o primeiro passo para o fim daquilo que conhecemos durante toda a nossa vida como "escola pública".

Parece dramático demais, mas a história nos revela ao longo de 300 anos de escravidão,  onde os negros não tinham direito a educação, a moradia, a salário... não tinham direito a ter direito,  é uma demonstração da vocação da elite burra brasileira.  

Manter o pobre em seu devido lugar, a senzala. 

Estudar é um luxo, que só tem serventia aos ricos. 

No Paraná,  o processo de privatização foi iniciada.  Uma vitória do Governador Ratinho Jr.

Tinha que ser um rato! 

Perdeu os professores, os alunos, a sociedade. Agora vamos observar os estragos.

Será o fim da escola pública?