quarta-feira, 17 de julho de 2024

Para a Comunidade Novo Horizonte

Comunidade Novo Horizonte 

Sombrio e belo.

Não há nenhum castelo.

Apenas vidas e sonhos.

E muito suor nos ombros.

Lembra a minha periferia,

Para o Estado não existia.

Tudo na paz,

E a miséria tanto faz.

Não há tristeza,

Apenas esperança e pureza. 

Amanhã será melhor!

Poucos têm a chance de ver

Um bairro crescer.

Meu J. Texas

É exemplo para ver.

E a Comunidade Novo Horizonte, 

Assim, faz-me renascer.

Quanta saudade,

Em ver a história nascer!





terça-feira, 16 de julho de 2024

A foto histórica de Donald Trump

Imagem/Reprodução

Quando o dia amanhece nublado em Manaus, parece que tudo fica mais leve. O ar fica mais leve, o trânsito fica mais leve, pensar fica mais leve.

O clima agradável parece deixar as pessoas relaxadas.

Levo Maria, minha filha, na escola bem cedinho. 

Onde eu moro - Distrito Industrial 2, Conjunto Lula - tenho a sorte em contemplar uma paisagem cercada por árvores, principalmente as enormes castanheiras que seguem todo o caminho na Avenida Cosme Ferreira, que vai da minha casa até a escola da Maria, e de lá, até o meu trabalho.

O rádio em meu carro toca várias canções. Nenhuma música chama a minha atenção. O clima é mais interessante. A paisagem faz com que uma paz enorme tome conta do meu ser.

Até tocar Always On My Mind (tradução: "Sempre em minha mente"), música de Elvis Presley. 

Surgiu em minha mente, tão rápido quanto as castanheiras por onde eu passava, a tal foto histórica de Donald Trump.

Punhos serrados, sangue no rosto, olhar confiante, cercado de seguranças e atrás, a imponente bandeira norte americana.  

Por que não tocou Alegria, Alegria de Caetano Veloso? Como nossos pais  de Elis Regina? Construção de Chico Buarque? Qualquer Música Popular Brasileira - MPB, então a viagem seria plena. Mas não, tocou logo uma música do estadunidense Elvis Presley.     

Passei a pensar na atual conjuntura política global. O crescimento da extrema direita na Europa. O extermínio dos palestinos na Faixa de Gaza. A guerra entre Rússia e Ucrânia. O bolsonarismo no Brasil. As eleições nos Estados Unidos.

É quase inevitável  a volta de Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos. Joe Biden não passa de um gatinho diante de um tigre dente-de-sabre. 

Trump será uma peça essencial no tabuleiro da política mundial. Que diga o presidente ucraniano Volodymir Zelensky. Além de fôlego para o clã Bolsonaro, atolado em denuncias.  

O sol parece querer sair. O clima gostoso está acabando. Nada é para sempre. Mas a imagem de Donald Trump, essa já entrou para a história. 




segunda-feira, 15 de julho de 2024

Seleção argentina vence a Copa América 2024

Imagem/Reprodução/Band-UOL

Depois da tempestade vem a calmaria. Depois do caos que ocorreu ontem (14/07), antes do inicio da final da Copa América entre Argentina e Colômbia, finalmente surgiu o espetáculo. 

As duas seleções apresentaram um bom futebol, sendo que ambas não economizaram esforços para atingirem seus objetivos.

Foi no estádio Hard Rock Stadium, em Miami,  Estados Unidos, que simplesmente foi invadido pelos los hermanos latinos.

A execução dos hinos das seleções foi um momento emocionante, provando o poder do esporte e em especial do futebol, em elevar os mais sinceros sentimentos que possam caber no coração de um povo:  honra e orgulho. 

Confesso que senti uma certa inveja nesse momento.

Primeiro tempo nada de gol. Mas no intervalo rolou o golaço de Shakira. Um show arrasador. 

Segundo tempo idem. Nenhum golzinho. Conforme as regras, ocorreu a prorrogação. E foi na prorrogação, precisamente no segundo tempo que aconteceu o momento máximo do futebol: o gol.

A felicidade extrema partiu dos pés de Lautaro Martínez, que marcou o gol no segundo tempo da prorrogação que consagrou o 16° título da Copa América para a Argentina. 

A final da Copa América talvez tenha sido a última partida do craque Di Maria.

Mesmo com todos os problemas econômicos enfrentados pelo povo argentino, pelos menos hoje, eles têm um bom motivo para comemorar.