quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Racismo: uma herança de 300 anos de escravidão

Brasil: 300 anos de escravidão - Imagem/Divulgação

O vídeo que foi divulgado ontem, pelas redes sociais, que mostra um adolescente afro-brasileiro, sendo chicoteado com fio elétrico por roubar uma barra de chocolate em um supermercado no São Paulo é assustador!

Traz a tona a barbárie e a memória de pouco mais de 300 anos de escravidão que ocorreu no Brasil. Não queremos defender o ato cometido pelo adolescente, qualquer furto é um erro. Mas a forma como foi castigado pelo seu erro, é inaceitável. 

O adolescente, com o corpo nu, foi humilhado e chicoteado por dois seguranças do supermercado!  

O ato covarde, gerou diversas discussões nas redes sociais sobre racismo. O Brasil foi um dos primeiros países da América a adotar a escravidão e o último a abolir a escravidão. 

O Tráfico Negreiro - tráfico de homens, mulheres e crianças negras - era um negócio extremamente lucrativo. Milhares de negros foram capturados e retirados contra a sua vontade da velha mãe África. 

A economia brasileira, que vai da produção do açúcar, até a produção do café, foram gerados sobre os ombros dos negros escravos. O negro não era visto como um ser humano, mas como uma coisa, um objeto. 

Em 1888, quando foi assinada a Lei Áurea¹, que tornava extinta a escravidão no Brasil, havia apenas dois artigos na nova lei. 

A lei não falava de educação, moradia e tão pouco trabalho assalariado para os negros brasileiros. A nova lei só deixava claro que a escravidão havia sido extinta no Brasil.   

Muitos negros se recusaram a deixarem as fazendas onde eram escravos, isto devido ao futuro incerto. 

Depois de 121 anos da Lei Áurea ser assinada, o chicote ainda estala nas costas dos afro-brasileiros. Dezenas de adolescentes e  jovens negros morrem diariamente nas periferias do Brasil. A escravidão acabou, mas nos deixou uma herança maldita, chamada: racismo! 




Referência:




   

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Sem bolsas, sem sonhos, sem futuro...

Sem dinheiro do CNPq, não há bolsistas - Imagem: Divulgação

Triste realidade no Brasil. Os alunos medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática, que recebem bolsas de R$ 100, poderão perder em breve essa ajuda financeira do Governo Federal.

O Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, já decretou que não há verbas para manter as bolsas. Sem bolsas, muitos alunos serão obrigados a desistirem dos seus estudos.

A verba que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - CNPq -, destina aos estudantes, é muito importante, principalmente para os alunos de famílias humildes.

A Rede Globo, que ajudou no golpe contra a Presidenta Dilma Rousseff em 2016, assim como ajudou no golpe que levou os militares ao poder em 1964, realizou a reportagem que foi apresentada pelo  programa de televisão, Fantástico, no último domingo (01).

Ver a estudante do município de Cocal do Alves (PI), chorando por saber que pode ter o seu futuro prejudicado por causa de uma bolsa de R$ 100, enquanto dezenas de políticos do nosso país roubam milhares e milhares de reais todos os anos dos cofres públicos, é revoltante.

Um tapa no rosto da sociedade brasileira.

Não é preciso pesquisar para lembrar dos fatos de corrupção que já ocorreram e continuam a ocorrer no Brasil.

Quando os políticos brasileiros deixarão de pensar em seus bolsos, e passarão a pensar no povo? 

Até quando vamos tolerar a corrupção, que destrói os sonhos da nossa juventude?

Até quando?


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