quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Não acabe com o cocô, presidente!

Presidente Jair Bolsonaro

Hoje eu não queria escrever nenhum texto. Queria escrever uma poesia. Uma poesia silenciosa e livre em homenagem ao cocô.

Palavra dissílaba que insisti em sair da boca do nosso Chefe de Estado. Palavra tão pura e simples: cocô.

Foi na cidade de Parnaíba - PI, única cidade piauiense banhada pelo Oceano Atlântico. Cidade litoral - já estive naquele lindo pedaço de chão, e lá também fiz cocô - o Presidente da República Federativa do Brasil, ao se referir a esquerda brasileira, declarou em alto e bom som: "Vamos acabar com o cocô".

Não faça isso meu Presidente, não acabe com o cocô!

Segundo Sigmund Freud, o ato de cagar é prazeroso e psicológico. Vamos fazer cocô? Cocô a torto e a direita!

Um dia ainda seremos cocô.

Quando os nossos corpos apodrecidos, serão devorados por vermes... Eis, que vem a inspiração dos versos imortais de Augusto dos Anjos, anarquicamente, agindo no meu subconsciente. Tais vermes farão de nossa carne o seu próprio cocô. 

Acho que verme caga! Não caga?

O povo brasileiro tem um único prazer hoje, e, é, fazer cocô.

Não acabe presidente com o único prazer desse povo sofrido. Deixe o povo fazer cocô!

Mesmo que seja um dia sim, e outro não! 




quarta-feira, 14 de agosto de 2019

É preciso reagir!

Até onde vai a pacificidade do povo brasileiro?


O brasileiro tem uma reputação de ser festivo e recepcionista. O carnaval e o futebol são representatividades fortes no imaginário dos gringos, aqueles que não nós conhecem de fato.

Somos um povo pacifico. Talvez, até pacifico demais.

O que vem ocorrendo na atual conjuntura que retira direitos adquiridos da classe trabalhadora, conquistada ao longo do tempo, é um desastre para a geração futura. Estamos sendo coniventes com a criação de uma nova forma de escravidão.

Sem aposentadoria!

Sem direitos!

Sem folga!

Quem sabe em um futuro próximo, sem décimo terceiro e férias?

Tudo para engordar os bolsos gulosos da nossa ambiciosa elite. Assistimos inertes sem nenhuma reação! Bestializados, como diria o historiador José Murilo de Carvalho.

Atualmente, trabalhador brasileiro não se encaixa na terceira Lei de Newton: "para toda ação, sempre há uma reação de mesma intensidade e direção, porém, sentidos opostos". Claro que não se trata de Física, mas de luta de classe!

É preciso levar ao conhecimento dos trabalhadores brasileiros os males que o governo Bolsonaro está nos causando.

A nível nacional, não temos uma liderança que realmente cative a classe trabalhadora. A era do sindicalismo parece que aos poucos vem se esfarelando.

A esquerda do nosso país não consegue chegar  ao trabalhador mais humilde, mesmo neste momento onde as redes sociais proporcionam uma comunicação mais rápida e eficaz. A esquerda brasileira é intelectual demais! Pacífica demais!

Enquanto os direitos trabalhistas vão descendo ladeira abaixo.

É necessário partir para o enfrentamento, contra a minoria brasileira. Essa minoria não são os negros, não são os pardos, não são os brancos pobres, não são os LGBT's, e tão pouco os movimentos sociais. Ao contrário, unidos somos a maioria. A minoria é a elite brasileira que a cada dia se apodera dos nossos direitos e sonhos.

No Brasil de Jair Bolsonaro, pobres serão mais pobres, ricos serão mais ricos e a classe média será extinta!

É preciso reagir!






terça-feira, 13 de agosto de 2019

Uma imagem para História

Foto: Leo Otero

A imagem acima, rodou as redes sociais logo pela manhã, nesta terça-feira (13), onde ocorreu vários atos de manifestações no Brasil contra os cortes orçamentários da educação pública. As manifestações têm como alvo as atrocidades realizadas pelo governo de Jair Bolsonaro.

A fotografia foi tirada pelo jornalista paulista Leo Otero, é impressionante.

Em Brasília, uma mulher indígena, amamentando sua filha, luta contra a barbaridade que os povos originários estão sendo vítimas. 

Com o incentivo do governo Bolsonaro, terras indígenas estão sendo invadidas pelo agronegócio e grupos de garimpeiros.

A imagem é um grito de socorro e resistência. 

Os povos originários vêm resistindo desde que tiveram o primeiro contato com os homens brancos. Em 1500, eram cerca de 8 milhões de nativos, hoje não passam de 800 mil indivíduos.

Mais de 500 anos depois, a resistência continua.

Na imagem, mãe e filha unidas pelo leite materno, o láctea da vida.

A fotografia é forte. É quase possível sentir o eco de suas vozes vibrando pela tela do smartphone.

Uma luta pela sobrevivência.

Nas mãos da brava guerreira, um chocalho.

Não são panelas!

Não são placas de ruas rasgadas com o nome de Marielle Franco!

Apenas chocalhos.

Chocalhos que emitem o som dos bravos guerreiros do passado, bravas guerreiras do presente e do futuro. Eles fazem ecoar o grito dos povos originários.

Hoje e sempre!  

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

O que os argentinos podem nos ensinar?

Esquerda vence primárias na Argentina

Os argentinos foram ontem às urnas, domingo (11), para participarem das primárias, que escolhe os dois principais candidatos que irão  disputar as eleições em  27 de outubro, ainda neste ano.

Por uma vantagem de 15%, Alberto Fernández conseguiu 47% dos votos, venceria no primeiro turno o atual Presidente Maurício Macri, que tenta reeleição.

É possível que a esquerda Argentina volte ao poder. 

O caminho que o Brasil deve seguir, já que nestes oito meses de governo Bolsonaro, nada foi feito para melhorá de fato, a vida do trabalhador brasileiro.

Problemas como o alto índice de desemprego, nepotismo, corrupção, exploração descontrolada da Amazônia, entre outras situações, faz com que o governo Bolsosnaro, seja um total desastre, até mesmo para os seus apoiadores mais radicais.

A vitória de Alberto Fernández e Cristina Kirchner é uma luz no fim do túnel na América Latina. É preciso que o Brasil e suas lideranças políticas de esquerda sigam o seu exemplo.

É necessário a  unificação das esquerdas brasileiras para derrotar a extrema direita de Bolsonaro!

Alberto Fernández e Cristina Kirchner, só conseguiram derrotar Macri, com a aliança que fizeram, caso contrário, Maurício Macri, não perderia.

Unificação é o caminho.

¡Muchas gracias Argentina!