Presidente Jair Bolsonaro
Hoje eu não queria escrever nenhum texto. Queria escrever uma poesia. Uma poesia silenciosa e livre em homenagem ao cocô.
Palavra dissílaba que insisti em sair da boca do nosso Chefe de Estado. Palavra tão pura e simples: cocô.
Foi na cidade de Parnaíba - PI, única cidade piauiense banhada pelo Oceano Atlântico. Cidade litoral - já estive naquele lindo pedaço de chão, e lá também fiz cocô - o Presidente da República Federativa do Brasil, ao se referir a esquerda brasileira, declarou em alto e bom som: "Vamos acabar com o cocô".
Não faça isso meu Presidente, não acabe com o cocô!
Segundo Sigmund Freud, o ato de cagar é prazeroso e psicológico. Vamos fazer cocô? Cocô a torto e a direita!
Um dia ainda seremos cocô.
Quando os nossos corpos apodrecidos, serão devorados por vermes... Eis, que vem a inspiração dos versos imortais de Augusto dos Anjos, anarquicamente, agindo no meu subconsciente. Tais vermes farão de nossa carne o seu próprio cocô.
Acho que verme caga! Não caga?
O povo brasileiro tem um único prazer hoje, e, é, fazer cocô.
Não acabe presidente com o único prazer desse povo sofrido. Deixe o povo fazer cocô!
Mesmo que seja um dia sim, e outro não!
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