quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Não acabe com o cocô, presidente!

Presidente Jair Bolsonaro

Hoje eu não queria escrever nenhum texto. Queria escrever uma poesia. Uma poesia silenciosa e livre em homenagem ao cocô.

Palavra dissílaba que insisti em sair da boca do nosso Chefe de Estado. Palavra tão pura e simples: cocô.

Foi na cidade de Parnaíba - PI, única cidade piauiense banhada pelo Oceano Atlântico. Cidade litoral - já estive naquele lindo pedaço de chão, e lá também fiz cocô - o Presidente da República Federativa do Brasil, ao se referir a esquerda brasileira, declarou em alto e bom som: "Vamos acabar com o cocô".

Não faça isso meu Presidente, não acabe com o cocô!

Segundo Sigmund Freud, o ato de cagar é prazeroso e psicológico. Vamos fazer cocô? Cocô a torto e a direita!

Um dia ainda seremos cocô.

Quando os nossos corpos apodrecidos, serão devorados por vermes... Eis, que vem a inspiração dos versos imortais de Augusto dos Anjos, anarquicamente, agindo no meu subconsciente. Tais vermes farão de nossa carne o seu próprio cocô. 

Acho que verme caga! Não caga?

O povo brasileiro tem um único prazer hoje, e, é, fazer cocô.

Não acabe presidente com o único prazer desse povo sofrido. Deixe o povo fazer cocô!

Mesmo que seja um dia sim, e outro não! 




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