Revogar ou não revogar, eis a questão!
Ocorre nesta quinta-feira (08), a primeira paralisação da greve de tempo determinado, liderado pelos sindicatos que representam as categorias de funcionários públicos da educação, saúde e segurança. A unificação ocorreu após o Projeto de Lei 009/2019, que foi aprovado no dia 12 de junho, na Assembleia Legislativa. Os servidores querem a revogação da lei.
Um dos objetivos da Lei é suspender o reajuste salarial dos servidores por dois anos, até 2021.
O Projeto de Lei foi aprovado na ALE-AM, com 14 votos favoráveis contra sete contrários. Três Deputados estaduais estavam ausentes.
É aqui onde queríamos chegar!
Mesmo sem dados numéricos, é nítido o desgaste do Governador Wilson Lima. A sensação que temos é que o governador não consegue avançar, apresentar projetos que tragam melhorias de fato para a sociedade.
Neste momento, ele está de mãos atadas. Se revogar, poderá perder o apoio de uma parcela dos 14 deputados estaduais que votaram a favor do governo.
É preciso considerar que cada Deputado Estadual, que se expôs a votar um projeto repugnante que prejudica diretamente os servidores públicos e consequentemente a sociedade, teve muita coragem para se expor diante dos seus eleitores - uma parte são servidores - para ter votador a favor.
Se não revogar, poderá entrar para a história como o Governador responsável pela primeira greve unificada do Estado do Amazonas.
Honestamente, considero impossível o Governador revogar ainda este ano. Mas no mundo da política, a palavra "impossível", é muito vaga.
O melhor a fazer neste momento é buscar o diálogo com as lideranças dos sindicatos. Quem sabe uma promessa de revogação para o inicio do ano 2020. Ano de eleição!
Que bronca!
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