segunda-feira, 17 de junho de 2024

Morre o último Professor estatutário do Paraná

Professor Castro na juventude -
Imagem/Reprodução

Estamos no ano de 2059. A Inteligência Artificial é uma realidade. 

Automóveis são conduzidos pela IA. Acidentes e brigas de trânsito não existem mais.

É nesse ano que morreu o último dos professores estatutários paranaense. O professor Ernesto Castro.

Professor Ernesto Castro morava no bairro periférico de Curitiba, chamado Paulo Freire.

O bairro Paulo Freire, era isolado por enormes muros, feito  os muros que separavam  os Estados Unidos e o pobre México. Construído no tempo do Presidente de extrema-direita,  Donald Trump. 

Foi em Paulo Freire, que suspirou pela última vez, Professor Castro.

A notícia se espalhou rapidamente por todo o Estado do Paraná. Por todo o país. 

O professor Castro era o último símbolo de resistência, daquilo que um dia foi chamado de "educação pública".

Enquanto isso, na alta cúpula do governo paranaense, uma correria danada acontecia. Imediatamente,  fretaram um jatinho particular.

Destino: São Paulo-SP.

A ideia era chegar o mais rápido possível no ainda famoso Hospital Albert Tesla. 

Lá, deitado em uma cama king size, respirando com ajuda de aparelhos estava o ex-governador Patinho Jr.

Um dos seus funcionários fiéis foi até o seu ouvido e sussurrou:

-Castro morreu, grande mestre pentaneoliberal. 

O ex-governador abriu os olhos, sorriu vagamente. Com muita dificuldade falou:

-Pai, finalmente está tudo privatizado.

E então, morreu.


Nenhum comentário:

Postar um comentário